1979, São Paulo / SP – Brasil. Vive e trabalha em São Paulo.
Dudu Tsuda é pai de Haru, artista multimídia, artista sonoro, músico, compositor, performer, produtor musical, professor convidado da PUC/SP e no curso de Pós-Graduação em Música e Imagem da Faculdade Santa Marcelina. Doutorando pelo programa de Artes Visuais do Instituto de Artes da UNESP-SP. Mestre pelo programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital PUC-SP. Bacharel em Comunicação em Multimeios PUC-SP. Realizou programas de residência artística, exposições, intervenções urbanas, performances e concertos em diferentes cidades do mundo como Paris / França, Tóquio / Japão, Bogotá, Medellín e Manizales / Colômbia, La Paz / Bolívia, Cadiz / Espanha e Berlim e Munique / Alemanha, e em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Curitiba entre outras no Brasil. Foi contemplado por diferentes prêmios no Brasil e no Japão pela realização de seus trabalhos, e por colaborações com dança contemporânea e cinema. Integra a cia de dança contemporânea ‘Núcleo Artérias’ (www.nucleoarterias.com) desde 2001.
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Meu trabalho artístico reflete um compêndio de diferentes pesquisas e práticas artísticas em arte sonora, performance, arte instalação, arte relacional, arte participativa, música experimental, música de cena para dança contemporânea e cinema e canção. Apesar de áreas distintas, são atravessadas por uma busca da presença, da agoridade, do ‘sendo’, do processual, do sensorial, da fisicalidade, da duração. Seja investigando temas políticos, seja trazendo memórias do vivido, encontro sempre oportunidades para trabalhar com a materialidade dos elementos – som, imagem, palavra e a interação pública – e sobre como eles são apresentados, encadeados, processados. Há uma profunda inquietação com a pesquisa de linguagem, por um lado, e a tonificação dos estados de presença, por outro. Em meus trabalhos mais recentes, proponho experiências estéticas sobre questões sócio-político-culturais, muitas vezes densas, a partir de proposições poéticas que visam fazer despertar as discussões através de sensações, sentimentos e afecções. Faço uso de relações interpessoais e sociais em meus trabalhos participativos para confabular ações e realizações coletivas e assim aflorar desejos, contrastes e contradições. Evitando ao máximo o discurso documental e verbal, sempre tecendo pelas bordas, onde o ângulo da luz privilegia as nuances das sombras. E, claro, mantendo uma reflexão contínua a partir do confronto com a vida e dos diálogos estabelecidos com minha pesquisa acadêmica.
. presentidade / presença / agoridade
. fisicalidade
… transformação dos elementos
. sensorial
… sensação não verbal
… tradução audiovisual de sensações
… pesquisa de linguagem
. relação com o contexto / abertura ao entorno
… espaço público / vida pública
… lida com questões políticas como violência policial, polarização política, contaminação de alimentos
. participação pública
… procedimentos de performance
… tecnologias sociais
… interatividade